O Espaço de Convivência Santa Cecília, na região do centro de SP, tem tirado a tranquilidade dos vizinhos. Instalado há pouco mais de um ano pela Prefeitura, o local oferece diversos serviços diariamente, como alimentação, banheiro, roupas e lazer a moradores de rua. Porém, como funciona apenas das 8h às 22h, muitos frequentadores ficam pela Rua Julio Marcondes Salgado durante a madrugada.
Segundo os vizinhos, a rua se tornou uma extensão do Espaço de Convivência, causando diversos transtornos. Os moradores reclamam que os usuários ocupam as calçadas para tomar sol, pendurar roupas, espalhar material reciclado e até fazer sexo. Brigas também são comuns. E quem tenta reclamar sofre intimidação.
O aposentado Luiz Carlos da Costa, de 54 anos, disse que já foi ameaçado de morte nas três vezes que foi até o centro reclamar da algazarra. “Até churrasco eles fazem na rua. Da minha janela já os vi praticando sexo. Isso é um absurdo”, disse Luiz Carlos, que há 11 anos mora no prédio em frente ao local.
O advogado Carlos Roberto Gonçalves, de 51 anos, também reclamou da confusão provocada pelos moradores. “Eles desafiam a todos. Não têm medo de nada nem de ninguém”, disse. Segundo Carlos, os relatos de assaltos e intimidação são comuns entre os vizinhos do prédio que mora há 12 anos.
O Diário de S. Paulo esteve nesta sexta-feira na Rua Julio Marcondes Salgado no início da tarde. A rua estava limpa e não havia roupas nas árvores ou pessoas dormindo. Alguns moradores estavam na porta do espaço fumando e conversando. Mas em apenas dez minutos um deles abordou seis motoristas de carros que passaram pelo local. De quatro deles conseguiu dinheiro. No período, arrecadou R$ 6.
Questionados sobre as reclamações, os usuários do Centro de Convivência negaram que perturbam os vizinhos. A moradora de rua Simone Olinda da Silva, de 33 anos, admitiu que muitos ficam na rua para fumar ou para beber, o que é proibido dentro da tenda. “Se a gente faz bagunça, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) já manda a gente entrar e ficar dentro da tenda”, disse.
O presidente da Associação Santa Cecília Viva, José Ricardo Barreiros Campelo, disse que a entidade busca harmonizar os interesses dos vizinhos do Centro de Convivência do bairro Santa Cecília, dos moradores de rua e do poder público, que tem de dar assistência. Segundo Ricardo, várias reuniões já foram realizadas para encontrar uma maneira para que todos convivam sem se prejudicar.
Fonte: Diário de S. Paulo
Esta Tenda é um verdadeiro inferno na vida dos moradores da região.Aliás São Paulo está cheio de “ONG”S MAMANDO NA PREFEITURA.ISSO NÃO RESOLVE O PROBLEMA. JÁ VIU MORADOR DE RUA GOSTAR DE TOMAR BANHO? E OS CRACKEIROS? E OS TRAFICANTES? E OS ASSALTANTES? FOMOS BRINDADOS COM TODOS ESSES TIPOS NA PORTA DE NOSSA CASA. OBRIGADO KASSAB!