A Prefeitura de São José dos Campos assinou nesta segunda-feira (11) um protocolo de intenções com o Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação para a implantação na cidade do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). Pelo acordo, o município vai doar ao Ministério uma área de 57.629,79 metros quadrados no Parque Tecnológico, próxima a Parker e a Vale, para a instalação do centro.
A implantação do Cemaden em São José vai garantir ao município R$ 50 milhões em investimentos do Governo Federal para a implantação do edifício sede e posterior abertura de concurso público para a contratação de profissionais no prazo de um ano.
De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, o ministério vinha buscando uma área para o edifício sede do Cemaden e encontrou na cidade as condições ideais, como proximidade com centros de pesquisa e instituições de ensino superior, além de infraestrutura.
“São José tem condições excepcionais e o Cemaden vem pra cá porque é o melhor local para abrigar essa instituição. Trazer projetos federais que colaboram para o desenvolvimento da cidade é reconhecer essa realidade de São José e apoiar”, afirmou Raupp.
Além da assinatura do protocolo de intenções, durante o evento na cidade de São José dos Campos o prefeito Carlinhos Almeida assinou também o projeto de lei para a doação de área para o Cemaden. O projeto de lei vai ser encaminhado ainda nesta segunda-feira (11) para a Câmara.
Cemaden
O Cemaden atualmente desenvolve suas atividades de sistema de previsão de ocorrências de desastres naturais no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em Cachoeira Paulista (SP)
O centro foi criado para auxiliar em ações preventivas para redução do efeito de catástrofes naturais e na identificação de vulnerabilidades no uso e ocupação do solo, como ferramenta de planejamento urbano.
Atualmente o centro monitora 310 municípios nas regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste. No Vale do Paraíba, são monitoradas as cidades de Campos do Jordão, Caraguatatuba, Cunha e cidade de Ubatuba.
Para ser monitorado pelo centro, o município precisa ter um mapeamento de áreas de risco de deslizamentos em encostas, de alagamentos e de enxurradas, além de estimativa da extensão dos prováveis danos decorrentes de um desastre natural.
Fonte: Prefeitura São José dos Campos