Greve ganha adesão de professores em Ferraz de Vasconcelos e região


No Alto Tietê a greve dos professores começa a ganhar mais adesão dos professores na última terça-feira (23), segundo os sindicatos da categoria. O movimento começou na segunda-feira (22) na região e também em todo o Estado de SP. A Secretaria Estadual da Educação, porém, diz que a adesão é pequena, que o calendário de aulas está mantido e que os pais devem mandar os filhos para a escola normalmente.

De acordo com as subsedes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), algumas escolas estão 100% paralisadas. É o caso de Itaquaquecetuba. “A adesão no município está boa e já temos escolas grandes 100% paralisadas”, informou Douglas Izzo, da diretoria estadual da Apeoesp, que tem Itaquaquecetuba como base de atuação. As escolas paradas são a Marcelo Tadeu de Oliveira, José Gama de Miranda e Kakunosuke Hasegawa. Já a Zilda Braconi Amador, assim como outras, está com paralisação parcial, disse Izzo. Ele destacou que nenhuma escola funciona 100% nesta terça-feira. Quanto ao número de professores, Izzo estima que na cidade 30% aderiram ao movimento.

A subsede da Apeoesp de Poá, que abrange também Ferraz de Vasconcelos, apontou também escolas na cidade de Ferraz de Vasconcelos paradas em sua área. “A Escola Tácito Zancheta em Ferraz de Vasconcelos está 100% parada e a Escola Bertha Correa e Castro da Rocha, de Poá, tem 80% de paralisação”, contou Jucinea Benedita dos Santos, coordenadora da subsede.

Na Cidade de Suzano, a estimativa da subsede da Apeoesp é que de 20% a 25% dos professores da rede estadual na cidade estão parados. No entanto, a entidade ainda não tem o número de escolas paradas.


Enviar pelo WhatsApp compartilhe no WhatsApp

Enviar pelo WhatsApp compartilhe no WhatsApp

Reivindicações
De acordo com a Apeoesp entre as principais exigências da categoria com o movimento está a reposição salarial de 36,74% de março de 1998 até março de 2013. Um reajuste imediato no total de 13,5% e mais 5% referentes à recomposição do reajuste prometido para 2012 mais 6% de reajuste já previsto na lei complementar 1143/11. Implantação da jornada do piso e extensão dos direitos dos professores da categoria “F” aos professores da categoria “O” que são contratados temporariamente pelo Estado, entre outras reivindicações.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou nesta terça-feira que “o andamento das aulas e o calendário escolar permanecem inalterados. Portanto, os pais devem levar seus filhos à escola normalmente.” De acordo com a secretaria, o registro de falta de professores na segunda-feira “teve crescimento de 0,9% do total de docentes.”

Em nota, a secretaria ainda informou que implantou em 2011 uma Política Salarial e que “na semana passada encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei complementar para conceder novo aumento aos profissionais da Educação. Os 8,1% de acréscimo propostos eleva de 42,2% para 45,1% o aumento escalonado até 2014.”

Fonte: G1