Diadema vai levar Zona Azul a bairros residenciais


O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), quer ampliar as atuais 600 vagas de Zona Azul para até 2.000. O projeto de lei que define a nova regulamentação de estacionamento em vias públicas tramita na Câmara, mas, à pedido dos parlamentares, o projeto será refeito pelo Executivo.

O questionamento é sobre ruas residenciais, localizadas próximas a centros comerciais, que passariam a ser tarifadas.

Para o vereador Célio Lucas de Almeida, o Célio Boi (PSB), a reformulação precisa ser mais criteriosa. Segundo ele, ruas com residências de ambos os lados estão incluídas na criação de vagas da Zona Azul.

“Nessas ruas não dá pra fazer, não tem jeito. Pedimos para eles mandarem um mapa especificando cada rua, com mais detalhes. Não vai haver problema em aprovar, desde que as adequações sejam feitas”, comentou Célio Boi.


Do lado oposicionista, o vereador José Dourado (PSDB) engrossa o coro: “O projeto está sem sentido, estão incluindo ruas sem movimentação comercial no projeto. Desse jeito não vai funcionar”.

A reformulação visa atender ao crescimento econômico da cidade. Bairros como Vila Nogueira, Jardim Inamar e Eldorado também vão ser incluídos na cota de vagas tarifadas. Apesar de serem bairros residenciais, reservam espaços com concentração comercial.

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O sistema de fiscalização não vinha funcionando 100% e muitos carros sem cartões acabavam passando despercebidos.

O custo de estacionamento deve continuar igual: R$ 1,50 por uma hora e R$ 2 por duas horas. Os funcionários que atuam como vendedores e fiscalizadores serão ampliados. “O valor é igual ao de outras cidades (São Caetano e Mauá), devemos manter”, explicou o líder do governo Orlando Vitoriano (PT).


A seleção de vagas dos agentes fiscalizadores será embasada na criação de trabalho e renda para jovens. “Vamos dar atenção aos jovens. O número de empregados vai depender do número de vagas criadas”, explicou Orlando.

Em reunião com o secretário de Transportes Ricardo Perez, ontem, os vereadores acertaram que vão adiar o projeto de lei na sessão desta quinta-feira para dar tempo do Executivo adequar a lei. A votação deve ocorrer somente no dia 9. “Precisamos adiar, porque senão não conseguiremos aprovar esssa lei ainda neste ano”, detalhou Orlando.

Fonte: Diário do Grande ABC