A Polícia Civil investiga o assassinato de um policial militar na madrugada desta quarta-feira (30), em São José dos Campos. A principal hipótese é que ele tenha sido motivado por vingança. O crime ocorreu quando a vítima – que estava de folga – deixava a academia de um amigo no bairro Palmeiras de São José, zona sul da cidade, e foi surpreendida por três criminosos.
O delegado responsável pelo caso, Osmar Henrique de Oliveira, descarta a hipótese de a morte ter relação com a onda de assassinatos de policiais militares na capital e informa que um dos envolvidos já foi identificado. “Temos o nome dele e agora nós estamos concluindo um documento para depois pedir a prisão dele. O irmão dele parece que teve um problema com o policial militar algum tempo atrás. Então, foram cobrar esse problema”, revelou.
O estabelecimento amanheceu fechado por motivo de luto nesta quarta-feira e ninguém no local quis falar sobre o assunto. A família também não foi encontrada para comentar o caso.
A vítima será sepultada na tarde desta quarta-feira no cemitério Parque das Flores, na zona leste de São José dos Campos. Até o momento ninguém foi preso.
O caso
Dennis Santos Murad, de 26 anos, fechava a academia na cidade de São José dos Campos onde costumava malhar quando dois homens se aproximaram e atiraram. A vítima chegou a revidar o tiro e correu alguns passos, mas não resistiu e morreu minutos depois.
O corpo do policial – que trabalhava em São Paulo, mas morava em São José – foi encontrado caído no chão após denuncia anônima pelo 190, segundo a Polícia Militar. O carro usado pelos suspeitos de atirarem no PM foi localizado nesta madrugada por volta das 4h15 no Parque Meia Lua, na cidade de Jacareí.
Segundo caso na região
É o segundo policial que trabalhava em São Paulo que foi morto na região. Há um mês, outro policial militar de 38 anos foi assassinado no bairro Santo Antônio, em Lorena. De acordo com a Polícia Militar, o policial estava na casa de um amigo quando foi assassinado. A vítima morava em Lorena, mas trabalhava em São Paulo.
Fonte: G1