Secretaria de Educação de Rio Claro e Eletrobrás oferecem curso para alunos


A secretaria de Educação de Rio Claro, em parceria com a Eletrobrás Eletronuclear, através do Projeto Novos Talentos, leva uma vez por semana 13 alunos da rede municipal e estadual de ensino para uma capacitação nas áreas de arqueologia, antropologia e biologia, no auditório da Eletrobrás, na cidade Angra dos Reis.

Alunos do segundo e terceiro ano do Ensino Médio da rede municipal e estadual de Rio Claro participam de uma capacitação com a arqueóloga e professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Nanci Vieira.

Durante aulas teóricas e práticas junto com um grupo de índios, os estudantes aprendem noções sobre arqueologia e a importância de preservar os sítios da região.

Toda quarta-feira, uma van da secretaria de educação busca os estudantes nos colégios e os transportam para o local das aulas, que tem a duração de quatro horas. O curso dura dois anos e os adolescentes recebem uma bolsa no valor de R$180.


A secretária de Educação, Mara Fernandes, falou que a cada ano, serão selecionados mais alunos para a formação de novas turmas, incluindo alunos quilombolas.

– Por enquanto temos alunos do CIEP Presidente Bennes, Colégio Estadual Alfredo Pujol e Colégio Estadual Fagundes Varela – falou.

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A aluna do Colégio Fagundes Varela, Hanatricia Ribeiro, de 16 anos, que frequenta o curso há mais de um ano, disse que está aprendendo a importância da antropologia.

– A melhor experiência que tive foi quando fomos a Piraquara fazer aulas práticas de biologia, arqueologia e geologia. Conhecemos diversos tipos de pedras, espécies de moluscos e participamos até de uma escavação – contou.


Quem também apareceu para aprender mais sobre o assunto foi o estudante Jean de Oliveira, de apenas 13 anos, que ainda não tem idade para frequentar o curso, mas pediu autorização para ir às aulas apenas como ouvinte. O aluno, que está no nono ano do Ensino Fundamental no Centro de Ensino São José, aproveitou a oportunidade para saber um pouco mais sobre a cultura da tribo indígena da região.

– Aprendi muita coisa interessante. Foi a primeira vez que frequentei a aula, mas posso dizer que foi uma experiência muito boa –  falou.

Fonte: Diário do Vale