Moradores de Franco da Rocha reivindicam terminal de ônibus


Os moradores de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, reivindicam a conclusão da construção de um terminal de ônibus.

Boa parte dos habitantes precisa se deslocar até cidades vizinhas para trabalhar e sofrem diariamente com a falta de abrigo para esperar a condução. Durante as manhãs, as longas filas são comuns.

A falta de semáforos contribui para dificultar o tráfego no Centro da cidade, que é cortado pela linha férrea. Um guarda de trânsito ajuda a organizar a circulação dos veículos. Atropelamentos acontecem com frequência, segundo moradores.

O município nasceu em torno do Hospital Psiquiátrico do Juquery, cujo primeiro diretor foi o doutor Francisco Franco da Rocha. O terreno do hospital era uma grande fazenda e guardava uma distância, considerada segura à época, da capital paulista.


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O modelo de atendimento da unidade começou como vanguarda da psiquiatria, mas se descaracterizou com o passar do tempo. Entre as décadas de 1950 e 1960, o Juquery ficou conhecido pelo excesso de lotação. O objetivo se tornou isolar as pessoas internadas do convívio social.

As grades nas janelas desenhadas pelo arquiteto Ramos de Azevedo são até hoje uma lembrança perturbadora desse tempo de isolamento total. O hospital chegou a abrigar 14 mil internos de uma só vez. Atualmente, menos de 200 ainda vivem no complexo.

Dois candidatos concorrem à vaga de prefeito: Kiko (PT) e Pinduca (PSDB). Já 207 concorrem a uma das 11 vagas um lugar na Câmara Municipal de Franco da Rocha.

Fonte: G1