A população do Jardim Portinari, em Diadema, ganhou ontem creche com capacidade para atender até 200 crianças. A unidade é a quinta entre as dez programadas pela administração para serem entregues até 2013. Até agora foram criadas 828 vagas para atender alunos com idade entre zero e três anos. A expectativa é criar oportunidade para que outros 1.980 estudantes tenham acesso à escola até o próximo ano.
A unidade de ensino custou R$ 3,5 milhões e faz parte de projeto de reestruturação da Educação do município, explica a secretária Márcia Santos. No período entre 2009 e 2012, foram criadas 1.962 vagas na Educação Infantil (zero a cinco anos).
Está programada para dezembro a inauguração de creche no bairro Campanário, que oferecerá 200 vagas, além de outras quatro no próximo ano: Centro (Betel), Ilhéus (Yambere), Sagrado Coração (Gazuza) e Naval. O total será de 678 vagas, com investimento médio de R$ 3,5 milhões em cada escola.
Além de diminuir a fila de espera de zero a três anos, que atualmente é de 5.000 crianças, a meta é universalizar o atendimento em pré-escola – alunos com quatro e cinco anos –, cujo deficit de vagas é de 100 estudantes. “O PNE (Plano Nacional da Educação) prevê que pelo menos 50% da demanda de creche esteja matriculada até 2020 e que, até 2016, todos os alunos com idade entre quatro e cinco anos estejam estudando”.
ESPAÇO
Com área de 2.631 m², a unidade inaugurada possui quatro berçários, quatro salas de banho e trocas para os bebês e um lactário. Para as crianças maiores haverá dez salas de aula e refeitório.
Para o lazer dos pequenos há galpão, sala multiuso, brinquedoteca, jardim e playground, além de duas salas de recreação e dois solários. São cinco pavimentos que podem ser acessados por escadas, rampa ou elevador.
O diferencial das dez unidades projetadas é o aquecimento solar e a economia de água. Com isso, não há necessidade de energia elétrica para os chuveiros o refeitório.
Além disso, as torneiras instaladas têm pressurização para evitar desperdício e os vasos sanitários possuem descargas econômicas.
Fonte: Diário do Grande ABC