Minha Casa chega para baixa renda de Diadema ‎


A Prefeitura guia da cidade Diadema e a Caixa Econômica Federal assinam hoje o contrato para a construção do primeiro empreendimento dentro da Faixa 1, renda familiar de até três salários-mínimos (R$ 1.635), do Programa Minha Casa, Minha Vida 2, com 232 unidades. O banco realizará investimento de R$ 13,6 milhões e a administração pública, após aprovado pelo legislativo, doará terreno cujo valor venal atinge R$ 1,3 milhão. Até o fim do ano, o Executivo do município estima a aprovação de mais projetos na Faixa 1. Na região, a instituição financeira prevê aplicar e R$ 300 milhões no programa até o fim do ano.

A construção ocorrerá em terreno na esquina das ruas Gema e Jacuí, no bairro Campanário. Serão 20 blocos, com cinco e seis andares, e os apartamentos terão, em média, 42 metros quadrados.

Exclusivas às famílias que residem em Diadema, as moradias terão a abertura de inscrições para aquisição entre o fim de outubro e o começo de novembro. E alguns critérios serão levados em consideração, ponderou o secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Márcio Luiz Vale.

“Os critérios nacionais determinam que sejam famílias que moram em áreas de risco e também mulheres responsáveis pelo domicílio”, explicou Vale. Os municipais, completou o secretário, levam em conta o comprometimento da renda das famílias com aluguel e o tempo de moradia das pessoas na cidade. “Tivemos conhecimento de famílias que gastam grande parte da renda com a locação. E Diadema é uma cidade muito densa, o que torna importante atender quem reside há mais tempo no município”, disse Vale.


O subsídio para as famílias na aquisição desses imóveis será entre R$ 39.380 e R$ 53 mil. Isso porque a Caixa pagará à construtora o valor de cada unidade, de R$ 59 mil, o que acumula os R$ 13,6 milhões. E as famílias que conseguirem o direito de adquirir o imóvel terão parcelas mínimas, durante dez anos, de R$ 50, ou 10% da renda familiar, o que deixa o teto da mensalidade em R$ 163. Portanto, os mutuários terão que pagar durante a década entre R$ 6.000, na parcela mínima, e R$ 19.620.

PROJETOS

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Vale contou que existem mais projetos em análise na Caixa para atender as famílias com até três salários-mínimos. “Esperamos assinatura dos contratos para a construção até o fim do ano.”

O superintendente regional da Caixa em exercício, Gilnei Peroni, calculou que, até dezembro, Diadema terá mais 1.074 unidades aprovadas, na Faixa 1 do programa. E foi além. “Temos cerca de 14 mil unidades em análise para a região.”


INVESTIMENTO

Peroni prevê que o banco aplicará cerca de R$ 300 milhões no Minha Casa, até o fim de 2011. “Pretendemos aprovar cerca de 5.000 unidades de hoje até lá”, disse. Sendo que cerca de 4.000 terão o novo valor do programa, de R$ 65 mil. E o restante tem preços de R$ 59 mil, valor transitórios para projetos ingressados no banco na primeira versão do programa, quando custavam R$ 52 mil.

Fonte: Diário do Grande ABC